Essa é a primeira poesia do ano e, por mais que tentasse escrever algo belo, foi o que consegui. Muitas vezes escondemos o que somos atrás de uma máscara... queremos gritar desesperados, mudar a vida que estamos levando, projetamos coisas boas, mas nossas intenções muitas vezes são frustradas. Ao refletir o que somos, podemos sonhar com o que seremos se, a partir de então, desejarmos mudar. E essa é a mensagem para 2011, que possamos mudar o nosso eu para melhor, abandonar nossos conceitos e recomeçar uma nova vida, para que não sejamos pessoas decrépitas.
(...)
Olhe pra mim!
Já não vês minha robustez natural,
Estou como a ferrugem no trem,
Ou como a poeira no asfalto,
Definho como uma velha águia,
Já sem bicos, já sem garras...
Caí no meio do mar, do alto,
De dentro dos meus sonhos.
Alguém me roubou a esperança,
O amor, a confiança e a vida.
Em troca, deram-me alguns trocados.
Estou em meio a ruínas,
Como o sobrevivente de um despojo,
Capturado, prestes à morte.
Um capitão vencido.
Olhe pra mim!
O seu maior algoz e heroi,
Mas já sem forças,
Frágil, como um homem apaixonado.
Lucas Matos
Não gostei do final, da comparação... buscou uma esperança não merecida no fim do poema. rs rs
ResponderExcluirAbraço meu caro;
Fabrício